quarta-feira, 23 de junho de 2010

Diferentes


Sempre fomos tão diferentes...
Nunca entendeste a minha loucura,
Nunca entendi a tua passividade...
Nunca aceitaste as coisas pelas quais me apaixono,
Nunca percebi não te apaixonares por coisa alguma ...

Quando te falo em voar... estás cansado até para andar...
Quando eu quero sol e preciso ver o mar...dizes não...talvez vá chover...
se digo que é demasiado tarde, achas que sempre há tempo...
As vezes ainda digo... preciso de ti...
fiko a espera que perguntes porquê,
mas tu só perguntas para quê ...
e não respondo...e tu não entendes o meu silêncio...

Diferentes.. talvez sejá a palavra certa para nós..*

(não sei de quem é o texto mas amei..)



1 comentário:

  1. O texto é bonito... clássico de um meio poema transparente. Por acaso até me faz lembrar um dos teus textos "Telepatia" em que dizias:

    "
    As vezes somos tão iguais.

    As vezes terminamos as frases um do outro. Combinamos um passeio e quando o vejo a descer as escadas de casa para pegar a minha mão , sorrio, combinamos na cor da camisa. Algumas vezes eu começo a mensagem e ele corta o meu pequeno textinho com uma ligação e diz exactamente as duas palavras que eu escrevia na caixa de mensagem 'amo-te muito'. Algumas vezes esta telepatia até assusta, parece até coisa de outro mundo...
    "

    ResponderEliminar