quarta-feira, 19 de maio de 2010

Amigos são tesouros eternos.*


Temos o costume de confundir amizade com onipresença, e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão. Amizade não é dependência, submissão. Existem aqueles amigos que não estão perto, mas podem estar dentro.
Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente. Se um dia os encontrar não irei mentir perguntando quando é que iremos tomar um café , muito menos irei dar aquelas desculpas esfarrapadas da suposta causa do distanciamento. Eles me ajudaram e não necessitam actualizar o cadastro para que sejam lembrados. Caso me esbarre com eles na rua haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante da identificação.
Amigos me salvaram das tristezas dos primeiros amores, amigos me salvaram das emoção da juventude, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.
Os amigos são próprios de fases: da rua, da escola primária, do secundário, da faculdade, da maturidade, do emprego, dos cursos de inglês. Significativos em cada etapa de formação. Não estão na nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.

Pic: Me and São (aquele amigo da infância. que desapareceu com o tempo, mas de quem guardo muitas e boas lembranças..)

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