sexta-feira, 10 de junho de 2011


312 dias por ano. Essa é a média de freqüência de brigas de um casal, segundo pesquisa britânica. Isso porque o estudo é britânico, o povo mais educado do mundo.
Parece assim que as comprometidas passam mais tempo brigando do que fazendo amor.

Mas e as solteiras? Será que tem mais paz?Que nada! Quando se esta solteira, passa-se 365 dias por ano brigando consigo propria! Porque daí não temos como transferir nossos conflitos internos pra outra pessoa.

Projecção é o nome do problema. Quando temos alguém ao nosso lado, temos em quem jogar nossos conflitos internos. E daí parece que é do outro os nossos próprios problemas. Temos a quem culpar! Afinal, é muito mais fácil e cômodo apontar o dedo para o outro do que pra nós mesmos. O tal “outro” faz a mesma coisa. E daí, ficamos na defensiva: o problema é dele, e não meu. Se o problema é dele, eu fico livre de pensar que o problema é meu. Daí a estagnação das relações. Daí as separações. Ou não.

Complicou? E quem disse que era fácil?

Mas uma sábia amiga disse-me hoje: “o problema está quando o casal pára de brigar, porque é sinal que desistiram do relacionamento. Se um casal não briga, é por pura preguiça de discutir o que vai errado”. Porque errado sempre está. Afinal, se a gente tem conflitos até com a gente mesma, imagina com outra pessoa! Não é normal uma relação harmônica. Pode desconfiar quanto parecer. Enquanto há briga, é sinal de que ainda resta esperança (ou seria ilusão?) de que as coisas mudem pra melhor.

Paz verdadeira não existe, a não ser para os monges e padres que desistiram do amor a dois. Na vida real, paz é sinônimo de comodismo.

(in http://quer-namorar-comigo.blogspot.com)

Sem comentários:

Enviar um comentário