Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa o teu sobrenome, onde nasceste e quanto carregas no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida.
Tem muita coisa dentro dessa cabeçinha? Então jogue essa porra de identidade fora e senta aqui. Pára de falar do último video do Chris Brown. Da tua viagem aos States. E se tiveres que falar disso por favor seja breve. Eu quero mesmo é saber de ti. Tu não és somente uma festa, uma foto no facebook, um carro bonito que te custa caro. Tú não es somente um i-phone, uma tv plasma. Tu es GENTE.! E gente sente. Gente ama, sofre, sente sono. E tem medo.
Antes que a conversa se estenda, quero esclarecer logo. Não sou hipócrita, veja bem. Também adoro uma boa festa, champagne. Tenho um ego chato que apaga fotos em máquinas alheias se saiu mal nelas. Fico emburrada se a calça jeans não fica bem. Brigo com meus defeitos (que são caros, fartos e meus). E acho que todo mundo também. Mas o que vim dizer hoje não é isso. Ou melhor, é sim. O que eu quero falar na verdade é que: NÓS PODEMOS SER BEM MAIS QUE ISSO. Que tal preocupar-se um pouco mais com SER do que com o TER, nem que seja pra variar?
Mostre sua essência, tudo o que há por trás desse sorriso lindo e óculos escuros.
Eu sei, nasci meio desalinhada. A verdade é que eu não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos.
(A verdade é que hoje em dia muita gente vive de aparências, mostrando tudo que de bom tem – e algumas vezes nem tem – eu quero mais, quero pessoas que sofrem, que riem, que dão a cara a tapa, que vivem, caem, e levantam).
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