quarta-feira, 7 de setembro de 2011


Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Cá por mim é melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais se se continuar. Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Eu prefiro viver na ilusão de "quase" ter certeza que insistir só vai me fazer sofrer, que insistir pode não terminar da melhor maneira, e por isso eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, do que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, ou diria covardia, mas eu prefiro assim.

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