Mas o grande problema começa quando algo que teoricamente é julgado 'normal' agride o companheiro. Aquele abraço que sempre se deu ao amigo, derepente converte-se em ofensa e falta de respeito.
A verdade é que namoros, diferente de casamentos, nunca tiveram um "contrato", nem uma legislação associada. O que melhor se pode fazer é conversar. Pois acima do casal, tem cada indivíduo, e cada indivíduo tem seu próprio código internalizado.
Em um relacionamento, se expressar é mais do que um direito, é um dever!
Mas aí vem outro dilema : e se ela se sente desrespeitada pela tentativa do companheiro de podá-la? Nesses casos , acredito eu, que ela não pode (nem deve) mudar. E se ele sente que o que ela faz o agride? Conclusão? No meu entender, eles são incompatíveis! E aí, infelizmente, deve-se escolher: ou ele passa por cima dele mesmo ou passa por cima dela. Em ambos os casos, eles acabam se machucando - ou a si mesmos ou ao outro.
A verdade é que amar não prende um casal. Mais do que amar, é preciso ter conceitos parecidos de vida e expectativas semelhantes a respeito dos relacionamentos. É tudo muito mais complexo do que parece ser.